quinta-feira, 29 de junho de 2017

POEMA 267 - DEVANEIOS


A noite enlueceu! A louca lua enluarada
Que brincava nas meninas dos teus olhos
De serenos e orvalhos...
Molhados de frêmitos e calores...
Mergulhou em meu regaço de rosas vermelhas e sargaços...
Parindo pirilampos em meu orbe,
Banhando-me de luz!

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Amo o álamo que te refrescas em sombras
Amo tua boca, desvairada e louca,
E estas tuas mãos brincando de fazer ventos
Sobre a minha cabeça tonta.
Na lubricidade dos nossos segredos
Tão bem guardados em nossos poros
Fragmentos de ânsias e delírios...
Amo, os nossos arrebóis
E esta nossa mania de nos alimentarmos
de lírios!

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É imprescindível que me ames, sem demora.
Antes que a ultima pedra role pela estrada afora
Antes que a poeira da ultima estrela
Caia em teus olhos e faça rolar a tua derradeira lágrima,
Antes que eu te mande embora.
É imprescindível que me ames, sem demora.
Agora!


Autora: Lavínia Andrill

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